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Foto1: rio São francisco. fonte Juliana Coelho |
Se falta água em casa, todo mundo fica de cabelo em pé. Tomar
banho? Beber? Lavar a roupa,?E a louça? Cozinhar?E na Indústria? Ela é usada
diariamente, seja para consumo ou na cadeia produtiva das empresas, tudo
precisa de água, a vida no planeta, só foi possível graças a este recurso.
Essa
substancia recobre ¾ da superfície do nosso planeta e constitui também ¾ do
nosso organismo.
Os
oceanos, rios, lagos, geleiras, calotas polares, pântanos e alagados cobrem
cerca de 354.200 km² da Terra, e ocupam um volume total de 1.386 milhões de
km³. Apenas 2,5% desse reservatório, porém, consiste de água doce, fundamental
para a nossa sobrevivência, sendo o restante impróprio para o consumo. Além
disso, 68,9% da água doce está na forma sólida, em geleiras, calotas polares, etc.
As subterrâneas e de outros reservatórios chegam a 30,8%, e a acessível ao consumo humano, encontrada em
rios, lagos e alguns reservatórios subterrâneos, somam apenas 0,3%, ou 100 mil
km³.
Porém,
com tanta abundância, a sua disponibilidade tornou-se limitada pelo
comprometimento de sua qualidade.
Na região metropolitana de São Paulo, metade
da água disponível está afetada pelos lixões que não tem qualquer tratamento
sanitário. No Rio de Janeiro diminuiu-se a oferta desse recurso para fins de uso
doméstico e industrial devido à poluição crescente por esgoto urbano. A Região
Norte, que tem a maior reserva de água doce do Brasil, é a que mais contamina
os recursos hídricos despejando agrotóxicos, mercúrio dos garimpos e lixo bruto
nos rios.
A população
cresce, cresce também a competição entre a demanda de água para uso doméstico e
industrial e a demanda para a produção agrícola. Para futuramente a água não ficar totalmente escassa, antes de qualquer outra medida, deve-se adotar o uso
responsável para preservar a que temos. Sabendo usá-la muitos problemas já
podem ser evitados.
As medidas são muito simples:
As medidas são muito simples:
Na cozinha – limpe os restos dos alimentos de
pratos e panela, antes de lavá-los. Tampe o ralo e encha a pia com água para
deixar a louça de molho e soltar a sujeira. Só use água corrente na hora de
enxaguar. Para lavar verduras, frutas, e legumes, coloque os alimentos de molho
em uma vasilha com gotas de vinagre ou solução de hipoclorito. Depois, passe-os
em água corrente para terminar de limpá-los. Se tiver máquina de lavar pratos,
só a ligue quando estiver com toda a sua capacidade preenchida;
Na lavanderia – deixe as roupas de molho antes de lavá-las e use a mesma água para esfregar as roupas com sabão. Só abra a torneira na hora de enxaguá-las. Se tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima. Tome cuidado com o excesso de sabão, para evitar enxágües desnecessários. Se for comprar uma máquina nova de lavar roupas, dê preferência àquelas de abertura frontal, que são mais econômicas que as de abertura superior;
No jardim – Regue as plantas à noite ou de manhã,
evitando as perdas de evaporação nas horas mais quentes: molhe a base da
planta, o solo e não desperdice água na folhagem. A água de chuva pode ser
armazenada para esse uso;
No quintal – evite lavar o carro, mas se for
fazê-lo, prefira um balde à mangueira. Reaproveite essa água, desde que isenta
de sabão ou outros produtos químicos, para regar as plantas do jardim. Ao
limpar a calçada ou áreas impermeabilizadas, use a vassoura para varrer a
sujeira e somente água;
Vazamentos
– verifique vazamentos
no vaso sanitário, jogando cinzas no fundo. Se houver movimento, é porque
existe vazamento. Para isso, também vale usar o hidrômetro. Feche as torneiras,
desligue os aparelhos que consomem água e deixe abertos os registros nas
paredes, os quais alimentam a saída d’água. Anote o numero do hidrômetro depois
de algumas horas, para ver se houve alteração. Se houve mudança sem se consumir
água, há vazamento;
Reaproveitando a água – a que você usou no enxágüe da louça,
pode ser reutilizada para dar descarga nos vasos sanitários ou para lavar o
quintal. A de lavagem do carro, utilizando-se balde, serve ou para o jardim ou
o quintal. Prefira também as caixas de descarga acopladas nos vasos sanitários
a válvulas, pois economizam até 50% de água em cada descarga. Para regar o
jardim, a mangueira com esguicho, tipo revólver, é a mais econômica.
O Banco
Mundial (BIRD),
adotou alguns procedimentos em nível global para melhoria do gerenciamento da
água. Eis alguns: ·
- Incorporar as questões relacionadas com a política e o gerenciamento dos recursos hídricos nas conversações periódicas que mantém com cada país e na formulação estratégica de ajuda aos países onde as questões relacionadas com a água são significativas.
- Apoiar as medidas para o uso mais eficiente da
água.
- Dar prioridade à proteção, melhoria e
recuperação da qualidade da água e à redução da poluição das águas através
de políticas "poluidor-pagador" (quem polui paga, na proporção
do dano).
Essas
medidas são uma síntese do que pode ser feito, ajudando assim a melhorar um
futuro que poderá ser bastante complicado!
Bibliografia
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Dantas, V. Água: sabendo usar não vai faltar. Brasil nuclear. Ano 9, nº 24, jan-mar, 2002.
Dantas, V. Água: sabendo usar não vai faltar. Brasil nuclear. Ano 9, nº 24, jan-mar, 2002.
·
Dantas, V. Do mar
para as torneiras. Brasil nuclear. Ano 9, nº. 24, jan-mar, 2002.
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Dantas, V. A
"grande hidrovia". Brasil nuclear. Ano 9, nº. 24, jan-mar, 2002.
·
Guardia, E. – Um
mar subterrâneo. Brasil nuclear. Ano 9, nº 24, jan-mar, 2002.
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Guardia, E.
Radiação torna a água mais limpa. Brasil nuclear. Ano 9., nº 24, jan-mar, 2002.
·
Meio Ambiente.:
Produção e tecnologias limpas – Informativo da Fundação Carlos Alberto
Vazolini. Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica – USP.
Ano IX, no. 42, mar.-abr., 2000.
·
Secretaria do meio
ambiente. Consumo sustentável. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do
Meio Ambiente. Jan. 1998.
·
Secretaria do meio
ambiente – Olho d’água – Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio
Ambiente. Edição especial. Jun. 2001
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