quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tratamento de água para abastecimento

 
 

                     Tratamento de água para abastecimento

 
 
 
 
 
Esquema de  tratamento de agua para abastecimento
www.portalsaofrancisco.com.br 


Quando se define o tratamento de água ,descreve-se como uma sequência de operações que conjuntamente consistem em melhorar suas características físicas, químicas e bacteriológicas, a fim de que se torne adequada ao consumo humano.
A seleção da fonte abastecedora de água é processo importante na construção de um sistema de abastecimento. Deve-se, por isso, procurar um manancial com vazão capaz de proporcionar perfeito abastecimento à comunidade, além de ser de grande importância a localização da fonte, a topografia da região e a presença de possíveis focos de contaminação.
O tratamento da água destinada ao consumo humano tem a finalidade básica de torná-la segura, ou seja, tratamento da água tem a finalidade de eliminar as impurezas prejudiciais e nocivas à saúde. Quanto mais poluído o manancial, mais complexo será o processo de tratamento e, portanto, mais cara será a água. Não é raro, porém, sistemas públicos de abastecimento que não requerem o tratamento das suas águas.
A  captação poderá ser superficial ou subterrânea. A superficial é feita nos rios, lagos ou represas, por gravidade ou bombeamento.
Se por bombeamento, uma casa de máquinas é construída junto à captação.
Essa casa contém conjuntos de moto bombas que sugam a água do manancial e a enviam para a estação de tratamento.
A subterrânea é efetuada através de poços artesianos,  perfurações com 50 a 100 metros feitas no terreno para captar a água dos lençóis subterrâneos.
Essa água também é sugada por moto bombas instaladas perto do lençol d’água e enviada à superfície por tubulações.
O tratamento de agua superficial pode ser dividido em 8 fases:
  • Oxidação: O primeiro passo é oxidar os metais presentes na água, principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se cloro ou produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, assim, a sua remoção nas outras etapas de tratamento;
  • Coagulação : A remoção das partículas de sujeira se inicia no tanque de mistura rápida com a dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Estes coagulantes, têm o poder de aglomerar a sujeira, formando flocos. Para otimizar o processo adiciona-se cal, o que mantém o pH da água no nível adequado;
  • Floculação: Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência;
  • Decantação : Na decantação, os flocos formados anteriormente separam-se da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques;
  • Filtração : A água ainda contém impurezas que não foram sedimentadas no processo de decantação. Por isso, ela precisa passar por filtros constituídos por camadas de areia ou areia e antracito suportadas por cascalho de diversos tamanhos que retêm a sujeira ainda restante;
  • Desinfecção : A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas ela recebe ainda mais uma substância: o cloro. Este elimina os germes nocivos à saúde, garantindo também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios;
  • Correção de pH : Para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou incrustação, a água recebe uma dosagem de cal, que corrige seu pH;
  • Fluoretação : Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria do Ministério da Saúde.
    Consiste na aplicação de uma dosagem de composto de flúor .
    Reduz a incidência da cárie dentária, especialmente no período de formação dos dentes, que vai da gestação até a idade de 15 anos
     
Para tratamento da agua de capitação subterrânea segue o seguinte procedimento:
  • A água captada através de poços profundos, na maioria das vezes, não precisa ser tratada, bastando apenas a desinfecção com cloro. Isso ocorre porque, nesse caso, a água não apresenta qualquer turbidez, eliminando as outras fases que são necessárias ao tratamento das águas superficiais.
Após o tratamento a água ainda segue   pela seguintes processos:
  •  reservação: para manter a regularidade do abastecimento e atender às demandas extraordinárias, como as que ocorrem nos períodos de calor intenso ;
  •  redes de distribuição : para chegar às casas ela deve passar por vários canos enterrados sob a pavimentação das ruas da cidade ;
  • ligações domiciliares :a ligação domiciliar é uma instalação que une a rede de distribuição à rede interna de cada residência, loja ou indústria, fazendo a água chegar às torneiras.
 
 
Bibliografia:



















 
 
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

trabalho editado : os diversos tipos de microscopia Juliana Coelho ,Diego e Gilton mendes



 Microscopia Eletrônica de Varredura 

A principal função de qualquer microscópio é tornar visível ao olho humano  o que for muito pequeno para tal. A forma mais antiga e usual é a lupa seguida do microscópio óptico, que ilumina o objeto com luz visível ou luz ultravioleta. O limite máximo de resolução dos microscópios ópticos é estabelecido pelos efeitos de difração devido ao comprimento de onda da radiação incidente. Os microscópios ópticos convencionais ficam,então, limitados a um aumento máximo de 2000 vezes, porque acima deste valor, detalhes menores são imperceptíveis.
Para aumentar a resolução pode-se utilizar uma radiação com comprimento de onda menor que a luz visível como fonte de iluminação do objeto. Além disso, a profundidade de campo é inversamente proporcional aos aumentos, sendo necessário, então, um polimento perfeito da superfície a ser observada, o que às vezes é incompatível com a observação desejada.
 O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um equipamento capaz de produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 x) e resolução. As imagens fornecidas pelo MEV possuem um caráter virtual, pois o que é visualizado no monitor do aparelho é a transcodificação da energia emitida pelos elétrons, ao contrário da radiação de luz a qual estamos habitualmente acostumados.
 O princípio de funcionamento do MEV
 consiste na emissão de feixes de elétrons por um filamento capilar de tungstênio (eletrodo negativo), mediante a aplicação de uma diferença de potencial que pode variar de 0,5 a 30 KV. Essa variação de voltagem permite a variação da aceleração dos elétrons, e também provoca o aquecimento do filamento. A parte positiva em relação ao filamento do microscópio (eletrodo positivo) atrai fortemente os elétrons gerados, resultando numa aceleração em direção ao eletrodo positivo. A correção do percurso dos feixes é realizada pelas lentes condensadoras que alinham os feixes em direção à abertura da objetiva. A objetiva ajusta o foco dos feixes de elétrons antes dos elétrons atingirem a amostra analisada. Este parelho  pode fornecer rapidamente informações sobre a morfologia e identificação de elementos químicos de uma amostra sólida. Sua utilização é comum em biologia, odontologia, farmácia, engenharia, química, metalurgia, física,medicina e geologia.
Outra característica importante do MEV é a aparência tridimensional da imagem das amostras, resultado direto da grande profundidade de campo. Permite, também, o exame em pequenos aumentos e com grande profundidade de foco, o que é extremamente útil, pois a imagem eletrônica complementa a informação dada pela imagem óptica.
A imagem formada a partir do sinal captado na varredura eletrônica de uma
superfície pode apresentar diferentes características, uma vez que a imagem resulta da amplificação de um sinal obtido de uma interação entre o feixe eletrônico e o material.



elementos celulares do sangue

figura 1 :Fotógrafos Bruce Wetzel/Harry Schaefer Instituto Nacional do Câncer 


MICROSCOPIA DE LUZ

Desde a invenção do microscópio por volta de 1590, houve uma ampliação dos conhecimentos de biologia básica, pesquisa biomédica, diagnósticos médicos e ciência dos materiais. Os microscópios de luz podem ampliar objetos em até 1000 vezes e revelar detalhes mínimos. A tecnologia da microscopia de luz evoluiu muito desde os microscópios de Robert Hooke e Antoni van Leeuwenhoek. Técnicas especiais e ópticas foram desenvolvidas para revelar as estruturas e a bioquímica da vida nas células. Os microscópios entraram na era digital usando dispositivos acoplados de carga acoplada (CCDs) e câmeras digitais para capturar imagens. Apesar disso, os princípios básicos dos modelos mais avançados são muito parecidos com os dos microscópios mais simples usados nas aulas de biologia.

No microscópio de luz, as preparações coradas são examinadas por iluminação que atravessa o espécime. O microscópio é composto por partes mecânicas e ópticas. O componente óptico tem três lentes: condensadora, objetivas e oculares. O condensador concentra a luz de uma lâmpada e projeta um feixe luminoso sobre o espécime. A objetiva recebe a luz que atravessou o espécime e projeta uma imagem aumentada do objeto em direção a ocular, que novamente amplia a imagem e a projeta na retina, em uma tela, em uma câmera fotográfica ou em um detector eletrônico. No caso das imagens projetadas na retina, a ampliação total é calculada multiplicando-se o aumento da objetiva pelo aumento da ocular.




Figura 2. Granuloma laríngeo. Em a e em b observa-se intenso infiltrado de células inflamatórias na lâmina própria bem como proliferação de pequenos vasos (Microscopia de luz, HE- a-40X; b-80X).




O Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET)


  O MET possui sistemas de iluminação e vácuo que produz feixes de elétrons de alta energia (energia cinética), que ao incidir sobre uma amostra de tecido ultrafina (na espessura de nanométro*), fornece imagens planas, imensamente ampliadas, possuindo a capacidade de aumento útil de até um milhão de vezes e assim permitindo a visibilização de moléculas orgânicas, como o DNA, RNA, algumas proteínas, etc.  O sistema de vácuo remove o ar e outras moléculas de gás da coluna do microscópio, evitando assim que ocorra erosão do filamento e propiciando a formação de uma imagem com excelente qualidade e contraste.  A imagem é projetada em um anteparo fluorescente, que poderá ser redirecionada para uma chapa fotográfica para registro, ou ainda a imagem pode ser captada por um sistema computadorizado de captação de imagens e armazenada em CD-Rom para futura análise.
        Grande parte dos átomos das estruturas celulares tem baixo número atômico e muito pouco contribui para a formação da imagem.  O emprego de substâncias que contêm átomos pesados, como ósmio, chumbo e urânio permitem obter um contraste entre as estruturas celulares, contribuindo para uma melhor imagem.  Então, por fim, a imagem é também uma resultante da absorção diferenciada de elétrons por diversas regiões da amostra, seja por variação de espessura, seja por interação com átomos de maior ou menor número atômico.


Figura 4. Superfície epitelial do granuloma laríngeo com alargamento das junções intercelulares, alterando a estrutura dos desmossomos (Microscopia eletrônica de transmissão, 1.550X).



Principal aplicabilidade:

  Análises morfológicas, caracterização de precipitados e determinação de parâmetros de rede.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008


Grupo: 
Gilton Mendes
Juliana Coelho e 
Diego

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Trabalho de Campo - FASASETE- Juliana Coelho e Andre Sales




1º Trabalho de Campo - 2º Período – Engenharia Ambiental -

FASASETE



Realizado  no Parque da Cascata   –   Serra Santa Helena-Sete Lagoas/MG  dia 27/10/2012 

Orientado pelo professor: Ramon Lamar 

Dupla: Juliana Coelho e Andre Sales

Fotos tiradas no trabalho de campo do dia 27/102012  na Serra Santa Helena com a supervisão do Professor Ramon Lamar . 



Embaúba   gênero Cecropia pachystachya

Os galhos compridos, crescem paralelamente ao solo, porém levemente inclinados para cima. Suas folhas, grandes, encontram-se aglomeradas nas extremidades dos galhos.As formigas vivem sobre essas árvores. Podem ser encontrados na parte superior dos nós dos galhos, nos orifícios que são os buracos das formigas. Essa simbiose de formigas e embaúba é conhecida desde os tempos antigos, de tal forma que no Japão essa árvore já foi chamada "arinosu-no-ki'- árvore de ninho de formiga.
Foto: Juliana Coelho/outubro 2012

Bromélia


Da família da Bromeliacea
Nesse caso da foto em questão ela esta em processo epifitismo .Ela cresceu sobre outra planta, utilizando troncos e folhas como substrato de fixação: as epífitas (epi= sobre / fito= planta).Plantas nesse processo como a bromélia  em questão não retiram seus nutrientes do solo.

Foto: Juliana Coelho
                                        
Pequizeiro 
 Caryocar brasiliense 
É uma árvore típica do cerrado brasileiro e, com certeza, uma das com maior valor econômico na região, ou seja, com um alto grau de aproveitamento, não só pelos seus frutos, mas pela árvore, como um todo.
A foto em questão mostra   o pequizeiro em processo de floração.


Foto: Juliana Coelho


Fruta-de-lobo
A lobeira ou fruta-de-lobo, (Solanum lycocarpum) pertence à família das Solanaceae .Possuem folhas simples, de consistência firme, densamente recoberta por tricomas, (pelos).É muito frequente em áreas alteradas pelo homem, como beira de estradas, por exemplo.
Seus frutos representam até 50% da dieta alimentar do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), acreditando-se que tenham ação terapêutica contra o verme-gigante--rins( Dioctophyma renale )  que é muito frequente e geralmente fatal no lobo.

foto : Juliana Coelho/outubro-2012



Aceiro

Corte feito na vegetação para caso houver uma queimada  ela não passar de um lado para  o outro .
A área tem que ser  pelo menos  2 metros de distancia de um ponto ao outro para que esse aceiro minimize esse impacto.

Foto:Juliana Coelho/outubro-2012



Barraginha

Esta barraginha servem principalmente para a contenção das águas durante o período das chuvas, com isto o lençol freático é abastecido e as nascentes permanentes podem ser revitalizadas. Outro objetivo é amenizar a estiagem, mantendo úmido  através do escorrimento da água.

                              Foto:Juliana Coelho/outubro-2012

Líquens (Bioindicadores da boa qualidade do ar)

São associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas, extremamente sensíveis a alterações ambientais
Em muitos casos, o fungo e a alga, que juntos formam o líquen pode ser encontrados cada vida na natureza sem o seu parceiro, mas muitos líquens, incluindo um fungo que não podem sobreviver por conta própria, tornaram-se dependente do seu parceiro de algas para a sobrevivência.

Os líquens proliferam nos substratos mais variados: sobre rochas, solo, casca das árvores e madeira. São seres pioneiros nas rochas nuas, dos solos de florestas queimadas e de escoadas vulcânicas.
Vivem em ambientes onde nem fungos nem as algas se desenvolveriam. Assim, toleram condições climatéricas extremas; podem estar em dessecação completa, durante meses (o líquen desidrata-se e a fotossíntese é interrompida).
Quando há nevoeiro ou chove, o líquen pode absorver água correspondente a mais de dez vezes o seu peso.
Os líquens, apesar de suportarem os rigores ambientais descritos, são muito sensíveis aos agentes poluentes, nomeadamente ao anidrido sulfuroso, o que explica a não ocorrência destes seres vivos nas grandes cidades.

                                                  Foto:  Juliana Coelho/outubro-2012
                          

                                                                Serrapilheira

É uma cobertura que se forma na superfície do solo composta por restos de vegetação, como folhas, arbustoscaules e cascas de frutos em diferentes estágios de decomposição. Fazem parte dela também restos de animais e suas fezes. Esta camada é a principal fonte de nutrientes , enriquecendo o solo
sustentando a vegetação presente nele.

                                                    Foto: Juliana Coelho/outubro/2012




Familia do Zingiberaceae

O lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) é uma macrófita aquática da família Zingiberaceae que tem sua origem na região do Himalaia. Foi introduzido no Brasil desde 1987, disseminando-se pelo país e, hoje em dia, considera-se uma espécie exótica invasora causando a redução da população de espécies nativas e perda efetiva da biodiversidade.

Foto: Juliana Coelho/outubro/2012




Ninfas aquáticas de  insetos Náiades

A presença destas ninfas são bioindicadores de qualidade de água.
Essa em questão é possivelmente de uma libélula.

Foto: Juliana Coelho/outubro/2012